A pandemia pegou todos de surpresa e não foi diferente para os empreendedores. Com isso surgiu o e-commerce.
Com o fechamento das lojas físicas, o lojista foi obrigado a se digitalizar e muitos decidiram colocar o projeto da loja própria em funcionamento.
A Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (Abcomm) registrou abertura de mais de 100 mil lojas virtuais durante a pandemia, uma vez que a média era de 10mil.
Ou seja, não foi só uma impressão que muitas lojas virtuais surgiram, seja de quem já possui loja física ou de iniciativas de novos empreendedores.
Não para menos, com a restrição de aberturas de lojas, os consumidores também migraram para a internet, seja no quesito consumo quanto no quesito de soluções financeiras.
Relatórios do Mercado Livre América Latina registraram mais de 5 milhões de novos compradores online.
E desde abril estamos presenciando movimentações maiores que de datas como Black Friday e Natal.
Contudo, será que com a reabertura do comércio físico e a crise que acompanha a atual situação do mercado, o e-commerce ainda é um bom negócio?
O crescimento do e-commerce
O e-commerce cresce dois dígitos todos os anos e a previsão é de que este mercado continue com este ritmo pelos próximos dez anos.
Com um ano nada normal, 2020 superou o faturamento de 2019 na primeira metade do ano, sem contabilizar as grandes datas comemorativas que são líderes em vendas.
Mesmo em tempos de crise, o comércio eletrônico se sobressai e ainda possui muito espaço para crescimento.
Até 2019, o e-commerce representava menos de 10% do varejo físico, ou seja, as possibilidades de crescimento são muitas.
O maior uso das facilidades das compras online experimentado por muitas mais pessoas durante a pandemia também representarão as próximas tendências daqui para frente.
A abertura de novas lojas também abre novos canais de vendas para os comerciantes e novas possibilidades para empreendedores.
Vale a pena empreender na crise?
Se você não aproveitou este momento para finalmente colocar o projeto do seu e-commerce em prática, difícil imaginar possibilidade mais oportuna.
Não apenas para os lojistas que possuíam lojas físicas, mas o pequeno empreendedor que sonha em ter loja própria ou mesmo aqueles que acabaram por perder seus empregos na pandemia e precisam inovar para manter a si mesmo e a família.
Mas, é claro, que quando dizemos que vale a pena empreender na crise, não significa que abrir um e-commerce é a chave para o sucesso da sua carreira.
Assim como qualquer projeto o e-commerce exige tempo, planejamento e investimento.
A resposta é sim, vale a pena empreender neste ramo em tempos de crise.
Mas, é preciso empreender com sabedoria. Se não, sua empresa fará parte das estatísticas do Sabre cujas lojas morrem com menos de dois anos de existência.
Investir no e-commerce
Diferente de abrir uma loja física no qual o ponto faz toda a diferença no seu movimento, o e-commerce é aberto dentro da infinidade que chamamos de internet.
Simplesmente abrir sua loja e anunciar seus produtos é como abrir um comércio em uma vilela que não passa pessoas e cuja loja não tem vitrine, indicando os produtos à venda.
Para o comércio eletrônico a competição é com lojas de todos os cantos da sua cidade, do estado e do seu país.
Se bobear, de fora do país também, uma vez que lojas como Aliexpress estão se popularizando entre os brasileiros.
Fazer o planejamento de sua loja e as escolhas corretas das ferramentas que irá usar é o primeiro passo para começar bem o seu negócio.
É também preciso elaborar planos de marketing e estocar os produtos que vende para que não haja gastos desnecessários em seu orçamento.
Hoje, o mercado disponibiliza uma série de ferramentas gratuitas para que o e-commerce possa ser começado e quanto antes.
Contudo, é preciso estar sempre estudando e estar a par das atualizações e tendências que este mercado apresenta todos os anos.
O e-commerce ainda é um bom negócio e provavelmente será pelos próximos anos. Ainda há muito espaço para crescimento e investimento neste mercado, especialmente aqui no Brasil.
Conteúdo produzido pela Doutor E-commerce, consultoria em e-commerce.