Serviços que devem ser executados em um prédio

A Manutenção Predial corresponde a um conjunto de procedimentos que visa cuidar da estrutura física de um prédio, seja ele relativo aos sistemas hidráulico, elétrico e de segurança, além da implementação de processos de conservação e preservação de comunicação e climatização adequados.

Trata-se de operações técnicas que exigem um bom planejamento e recursos adequados para sua realização.

Uma vez que se investe no planejamento da Manutenção Predial em SP, os custos orçamentários tendem a diminuir.

Esta prática está ligada, diretamente, à estrutura da construção, e por isso, a manutenção adequada serve para, além da correção de falhas de infraestrutura, preservar a edificação do ponto de vista patrimonial.

É possível hoje, contratar uma empresa de manutenção predial que ofereça todos os serviços de preservação e conservação necessários em edificações de todos os tipos.

A seguir falaremos um pouco mais sobre um dos procedimentos que compõem o planejamento da manutenção predial de edificações públicas, residenciais ou comerciais, o plano de abandono e evacuação.

O que é um plano de abandono de área?

O plano de abandono de área foi criado para contribuir na evacuação de pessoas, de locais específicos, em caso de fenômenos de sinistros, ou seja, situações emergenciais de risco.

Os procedimentos são efetuados com base na estrutura do prédio, pensando em formas de desocupação seguras e eficientes.

Esse plano serve para complementar o chamado Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) e é feito de acordo com as necessidades específicas de cada área.

Não existe um modelo único de plano de abandono e evacuação, pois cada local possui especificidades de edificação, localização, tipo de população, entre outros.

Por exemplo, os horários de ocupação em um prédio comercial são diferentes dos horários de uma residência, e um planejamento deve contar com isso.

Este plano irá, normalmente, estabelecer requisitos técnicos de elaboração, manutenção e revisão contra incêndio, a fim de proteger o meio ambiente, as vidas humanas e o capital patrimonial.

Fornece informações de operações nas edificações ou em áreas de risco, para que o Corpo de Bombeiros possa realizar o atendimento de ocorrências, de forma mais eficiente. O plano padronizará as plantas de risco de incêndio, por exemplo.

A brigada de incendio é capacitada de acordo com as condições próprias do ambiente em que o plano de abandono e evacuação é elaborado, uma vez que possui grande conhecimento e experiência na realização dos procedimentos estabelecidos pelo documento.

Assim, é importante que as portas e sinalizações de emergência estejam sempre desobstruídas para evitar qualquer tipo de acidente ou incidente aos usuários.

O que é necessário para elaboração de um plano de evacuação e abandono?

A elaboração de um plano de abandono de uma edificação necessita, em primeiro lugar, de uma análise preliminar dos riscos de ocorrência de incêndio, que identifique, relacione, e os deixe registrados em uma Planta de riscos de incêndio.

Este levantamento deve ser feito de acordo com o nível de risco, por engenheiros técnicos ou profissionais especializados no gerenciamento de situações de emergência e gerenciamento de manutenção, para proceder uma análise de riscos que os minimizem, através da aplicação de métodos internacionalmente reconhecidos.

As informações relacionadas na análise prévia devem versar sobre:

  1. A localização dos edifícios: se é urbana ou rural, quais são as características dos arredores, qual a distância desse para outros prédios e do Corpo de Bombeiros, se existe um Plano de Auxílio Mútuo – PAM;
  2. Sua forma de construção: concreto, alvenaria, metal, madeira, entre outros);
  3. Tipo de ocupação: se é industrial, comercial, residencial ou escolar, por exemplo;
  4. A quantidade da população total ocupante: levando em conta os horários de expediente e trabalho geral;
  5. A existência de pessoas com necessidades especiais: para formulação, por exemplo, de uma rota de fuga adequada;
  6. Se a atividade realizada no local oferece riscos específicos;
  7. Quais são os recursos humanos disponíveis: como a brigada de incêndio, as brigadas profissionais ou grupos de apoio;
  8. Os materiais existentes para realização dos procedimentos: como saídas de emergência, sistemas de hidrantes e de detecção de incêndio, existência de equipamentos como chuveiros automatizados e espuma mecânica, escadas pressurizadas, entre outros.

A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) prevê uma normatização com requisitos mínimos para elaboração, manutenção e implantação do plano de abandono de área através do NBR 15219:2005.

Vale dizer que a simulação de incêndio deve ser feita com frequência, contando com a participação de todos os colaboradores e flutuantes que se encontram no local.