A importância das políticas de Segurança do Trabalho

Itens, ferramentas e equipamentos que asseguram uma boa Segurança do Trabalho.

Atualmente, o tema Segurança do Trabalho está cada vez mais em voga devido à importância das políticas voltadas para essa área e o maior comprometimento das empresas em prezar pela saúde e segurança dos profissionais que a representam.

Mesmo com a segurança do trabalho sendo um tema mais recorrente, muitos gestores ainda desconhecem a que se refere o termo e quais empresas devem empregar medidas nesse sentido.

O que é Segurança do Trabalho?

Consiste em uma ciência na qual são usadas técnicas e metodologias para estudar e compreender as causas dos acidentes de trabalho, com o objetivo de desenvolver medidas de prevenção e contenção desses riscos.

A área envolve medidas de diferentes naturezas, como administrativas, técnicas, médicas e também comportamentais e educacionais, com o objetivo de tornar as condições para o desenvolvimento das atividades mais adequadas e seguras, evitando procedimentos e ambiente que ofereçam riscos aos profissionais.

A prevenção é um elemento central nas políticas de segurança do trabalho. Destaca-se, entretanto, que não são apenas os acidentes que devem ser prevenidos e contingenciados por essa prática, mas as doenças ocupacionais, como pneumoconioses, lesão por esforço repetitivo, asma, lombalgia etc.

Quando uma empresa deve empregar medidas de Segurança no Trabalho?

Uma dúvida dos gestores e empresários é sobre quando as medidas de segurança do trabalho devem ser empregadas. Essas regras estão determinadas em normas regulatórias, as conhecidas NRs, e também na CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), de forma que a empresa que não cumprir a legislação pode ser multada ou penalizada.

É importante destacar que todas as empresas devem desenvolver medidas que garantam a integridade dos profissionais, entretanto nem sempre é necessário contar com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).

Em empresas menores e nas quais a atividade principal não apresenta riscos, a verificação dos processos e normas de segurança básicos são suficientes para estar em conformidade com a lei. A necessidade de uma equipe de segurança do trabalho interdisciplinar existirá de acordo com o grau de risco da atividade principal e número de funcionários.

Por exemplo, uma empresa com grau de risco 2 e mais de 1.000 funcionários deve ter um técnico de segurança do trabalho e um auxiliar de enfermagem em tempo integral e um médico e um engenheiro em tempo parcial.

A contratação de uma empresa especializada em segurança do trabalho é indicada em casos nos quais a companhia apresente um grau de risco elevado e muitos funcionários. Pode-se optar por essas empresas para assessorias e assistências quando a equipe de SESMT não é necessária.

Quais os perigos de não implementá-las?

As empresas que, de acordo com a legislação, precisam contar com profissionais de segurança do trabalho em tempo parcial ou integral e não o fazem estão expostas a uma série de riscos, como a aplicação de multas por parte de órgãos fiscalizadores e regulatórios, como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Outros riscos referem-se à saúde e segurança dos colaboradores, uma vez que problemas dessa natureza podem significar prejuízos, afastamentos ou processos contra a empresa que não tomou as medidas necessárias para evitá-los.

Por fim, os prejuízos também se estendem à credibilidade da marca, uma vez que empresas que não prezam pela segurança e integridade dos profissionais são vistas com desconfiança por fornecedores, parceiros, colaboradores e até pela sociedade.

Assim, a segurança do trabalho é uma área essencial em qualquer empresa de pequeno ou grande porte e tem como objetivo a garantia da saúde, integridade e segurança dos profissionais, aos desenvolver as técnicas e estratégias necessárias para minimizar e prevenir acidentes e doenças ocupacionais.