História da B3 no Brasil

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O mercado brasileiro é responsável por uma das maiores bolsas de valores do mundo; conheça a história da B3. No Brasil, a internet permitiu que alguém, por conta própria, pudesse conhecer e estudar outras formas de investimento além da poupança. Hoje, é relativamente comum ver pessoas interessadas em investir em programas mais seguros e no mercado de ações.

Quando se fala em corretoras de investimento, aliás, logo se pensa nas internacionais, como a Nasdaq e a Bolsa de Valores de Nova Iorque. Porém, o Brasil também tem a sua bolsa de valores.

Única bolsa brasileira que trabalha no mercado internacional, a B3 vem se destacando em um mercado conhecido por ser selvagem. Mas apesar de ser uma bolsa recente, sua história conta com mais de um século de existência e trabalho no mercado. 

Continue a leitura e conheça a história da B3 no Brasil!

Entenda como a B3 surgiu

A B3 (ou Brasil Bolsa Balcão) surgiu da fusão entre Bovespa, BM&F e Cetip. Mas sua história começou bem antes disso. Em 1845, nasce a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, a primeira bolsa brasileira. 

Mas em 1890, nasce aquela que daria origem à B3 um século depois. Fundada por Emílio Rangel Pestana, a Bolsa Livre era uma operadora que oferecia serviços até então inéditos no Brasil, como a intermediação em operações bancárias e a compra e venda de títulos.

Infelizmente, a bolsa acabou fechando um ano após sua abertura, por conta da hiperinflação causada pelas políticas econômicas adotadas na época. Em 1895, no entanto, foi reaberta — dessa vez, com o nome de Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo.

Em 1935, foi reformulada e recebeu o nome pelo qual ficou mais conhecida: Bolsa Oficial de Valores de São Paulo (Bovespa). O “Oficial” foi eliminado em 1967.

Bolsas no Brasil: saiba mais sobre

Na década de 1960, cada estado tinha sua bolsa de valores. Todas elas eram entidades ligadas às secretarias de finanças (atualmente Secretarias da Fazenda estaduais). 

Com as reformas do sistema financeiro implementadas em 1965 e 1966, as bolsas se transformaram em associações civis com autonomia e sem fins lucrativos.

Até 1970, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro era considerada a maior do Brasil. No entanto, com o Crash de 1971, ela foi perdendo espaço para a Bovespa. 

Veja como funcionou a unificação

A partir de 2000, a Bovespa e a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro começaram a se unificar com as nove bolsas brasileiras restantes. Enquanto a carioca seria responsável pelo mercado eletrônico de títulos públicos, a paulista ficaria com o mercado de ações. 

Em 2002, a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) comprou a bolsa carioca. Até sua fusão com a Bovespa, a BM&F foi a maior bolsa de mercados brasileira. Mas em 26 de março de 2008, elas anunciaram oficialmente o início do processo de junção. 

A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ou BM&F Bovespa foi considerada uma das maiores do mundo em valor de mercado na época.

Quase uma década depois, em 2017, fundiu-se com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), entidade sem fins lucrativos especializada em títulos públicos e privados. O índice da B3 é até hoje chamado de Índice Bovespa (IBovespa). 

Sucesso de início

Quando surgiu, em 2017, a B3 foi considerada a quinta maior bolsa do mercado de capitais e financeiro do mundo. Atualmente, é a vigésima. Além disso, a empresa está ligada a todas as bolsas de valores do Brasil

Embora a B3 seja a única do Brasil a negociar ações, ainda há uma lista extensa de bolsa de valores e de mercadorias e futuros ainda em funcionamento no Brasil, que são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Basicamente, a B3 trabalha com ações e outros ativos, oferecendo para que os acionistas saibam o que ocorre com seu capital um ambiente:

  • Seguro;
  • Transparente;
  • Moderno;
  • Completo.

Ademais, ela também delimita quais empresas podem participar do mercado.